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sábado, 7 de fevereiro de 2015

O DISCÍPULO E O RELIGIOSO

O DISCÍPULO E O RELIGIOSO
Hoje, vemos nas congregações, muitos líderes adeptos desse tipo de “doutrina”. Governam suas congregações de olho nas “estatísticas”. Estão preocupados com o que o povo pensa, com a visão pessoal dos membros que estão sob seus cuidados e tomam decisões baseados em “quoruns” de opiniões.
Democracia => Forma de governa no qual o poder emana do povo
Vivemos hoje num país democrático. E não só isso, mas numa sociedade democrática, com cultura democrática e pessoas com mentes democráticas. Vale lembrar que numa democracia todo o povo é considerado igual. As raças (teoricamente) são iguais, os direitos, os deveres e tudo o mais. Numa sociedade democrática, como a nossa, não é admitido diferenciação ou notação de qualquer um que seja em detrimento de outro. Longe de min o querer aqui discutir política ou forma de governo, não é essa a minha intenção. Mas, a democracia tem o seu espaço no mundo em que vivemos. O problema é que ela alcançou a igreja. O fato de que o mundo é democrático não significa que a igreja o deva ser. Até porque não temos nenhuma menção na bíblia de que esse tipo de governo tenha feito parte da história da igreja. Hoje, vemos nas congregações, muitos líderes adeptos desse tipo de “doutrina”. Governam suas congregações de olho nas “estatísticas”. Estão preocupados com o que o povo pensa, com a visão pessoal dos membros que estão sob seus cuidados e tomam decisões baseados em “quoruns” de opiniões. Estão mais preocupados em agradarem a homens do que a Deus. Preocupam-se com satisfações pessoais, ideias humanas e gostos do povo, mas não estão preocupados de que Deus os aguardam para julgamento e que cada um deles prestarão conta da forma como conduziram suas ovelhas. Essas “ovelhas” por sua vez, gostam desse tipo de governo, porque suas vidas não são tocadas e seus desejos são satisfeitos e se misturam no meio das ovelhas verdadeiras, e aí, por causa dessa onda de “democracia” onde todos são iguais e ninguém ousa notá-los, acabam sendo confundidos como parte do rebanho e cada vez fica mais difícil identificá-los no meio do povo.
Alguns, dessa onda demoníaca, confundem verdade com engano e deturpam a palavra de Deus, vivendo suas vidas miseráveis e pecaminosas e se escondem debaixo da “graça” para justificarem suas vidas detestáveis. Ora, graça não é permissão para pecar nem tampouco justificativa para uma vida de pecado. A graça é a capacidade dada por Deus para sermos santos. É o poder para vencermos o pecado. (Rm 6:1-6) Outros dizem: “- Sou salvo pela fé.” Mas parece que não leu Tiago 2:17-18. Assim também a fé se não tiver obras é morta em si mesma. A fé e a obediência andam juntas. Em João 17:3, vemos: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste”. Conhecer ao Senhor é o princípio da santidade. É a garantia de nossa entrada no reino eterno. E quando falo de conhecimento, não é um conhecimento intelectual, racional ou humano. É um conhecimento de coração, completo. E não é porque ouviram falar do Senhor, ou tiveram uma experiência pessoal com Ele que devem considerarem-se conhecedores de Deus. Oséias 6:3 nos exorta a permanecermos prosseguindo em conhecê-lo. Há pessoas que conhecem particularidades de Cristo. Conhecem Cristo como o que cura, o que liberta, o que abençoa...mas não o conhecem verdadeiramente, porque estamos falando de conhecimento completo.
Muitos se enchem de um conhecimento intelectual e abandonam o conhecimento completo de Cristo. Vamos passar a vida inteira para conhecermos a Cristo completamente. Por isso Oséias diz: Prossigamos em conhecer. Quando achamos que já o conhecemos suficiente , cavamos cisternas furadas e abandonamos o conhecimento do Senhor (Jeremias 2:3). Ás vezes ouvimos algumas particularidades de Cristo e já consideramos que conhecemos um pouco mais dele. Conhecer características do caráter de Cristo, não é conhecer a Cristo. Ouvir sobre Ele não é conhecer a Cristo. A nossa experiência com Cristo deve ser pessoal, devemos buscá-lo diariamente. Conhece-lo exercitando a nossa fé na prática, não no intelecto. (II Timóteo 3:7 => ...sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade.)
Quando buscamos conhecimento intelectual, podemos aprender intelectualmente, mas nunca vamos chegar ao pleno conhecimento da verdade. Sabem porque?
I Corintios 8:1-3 => ...O conhecimento ensoberbece, mas o amor edifica. Se alguém cuida saber de alguma coisa, ainda não sabe como convém saber. Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dEle.
Quando conhecemos a Cristo, verdadeiramente, não aceitamos qualquer garantia. Não aceitamos falsos evangelhos, ou promessas de felicidades sem negar-se, porque conhecemos ao Senhor. Conhecemos o que Ele quer. Conhecemos o que Ele pensa. Conhecemos como Ele age. Por isso podemos imitá-lo. Podemos parecer com Ele. Não podemos ser enganados. Não podemos ser permissivos com nenhuma situação de pecado porque sabemos o que Ele pensa sobre o pecado. E se somos chamados de radicais é porque temos nos parecido com Cristo.
Onde você está ancorado? Como você está vivendo? Como filho da luz, ou como religioso? Coloque sua vida na balança e descubra se você tem conhecido a Cristo.
O coração do religioso não se sacia, não se satisfaz com as coisas simples de Deus. O religioso tende matar sua sede no mundo, nos atrativos do mundo ou do poder, que pode ser intelectual.
Conclusão:
1=> O que o Senhor quer de nós?
2=> O que o Senhor espera de você?
3=> O que você tem feito?
4=>Que tipo de homem você é?
O nosso Deus e Pai não é um Deus de desordem, Ele deseja que todo aquele que se aproxima d’Ele realmente viva como Ele quer e deseja, sem mesclas ou confusão

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