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terça-feira, 3 de março de 2015

TENTAÇÃO E PECADO

TENTAÇÃO E PECADO

É bem conhecido o versículo bíblico que afirma que o diabo anda em derredor como leão que ruge procurando alguém para devorar (1.Pe. 5.8).
A bíblia também nos informa que o coração do homem é enganoso e corrupto (Jr.17.9).
Nessas duas verdades bíblicas encontramos as origens da tentação. Satanás está sempre buscando criar situações para cairmos.
Sem tomar, por nós, a decisão de pecar, ele busca sempre nos induzir ao erro, como fez com Eva, nos oferecendo “oportunidades” para transgredirmos a Lei de Deus. Por outro lado, por termos o coração maculado pelo pecado original, nossas escolhas no dia-a-dia geralmente possuem uma tendência natural ao pecado.
Devemos lembrar também que tentação alguma procede de Deus, pois toda a concupiscência que há no mundo não procede do Pai, mas do mundo (1.Jo. 2.16) e Deus não pode ser tentado nem tenta a ninguém (Tg. 1.13).
O que ocorre é que Satanás, deus deste século (2Co. 4.4), sabendo que fomos gerados em pecado, em Adão e Eva (Sl. 51.5), está sempre buscando oportunidades para nos tentar baseado em nossas próprias fraquezas.
Mas será que ao ser tentado, já estou pecando?
Na verdade a tentação é um processo que pode nos levar ao pecado, se a alimentarmos e aceitarmos sua sugestão. Esse processo pode ser longo, minando nossa fé até cairmos ou pode ser um processo rápido, aparecendo como sugestão em algum momento tempestuoso de nossa vida nos levando a tomar decisões erradas. De qualquer forma o pecar requer uma decisão, eu preciso aceitar a sugestão da tentação para estar pecando.
Tiago é bem claro quando descreve o processo da tentação e do pecado ao dizer que “cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tg.1.14-15).
Uma outra evidência de que tentação e pecado não são sinônimos encontramos na vida de Jesus, por exemplo: em Lucas capítulo 4, versículos de 1 a 13 (e também em Mt. 4. 1-11 e Mc. 1. 12-13) relata que após ser batizado por João Batista, Jesus seguiu para o deserto permanecendo por lá durante quarenta dias e quarenta noites onde foi tentado por satanás por “tentações de toda a sorte”. No entanto o escritor de Hebreus, se referindo a Jesus, revela no capítulo 4, versículo 15 que: “[...]foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.”.
Paulo escrevendo aos coríntios, se referindo ao sacrifício vicário de Jesus em 2Co. 5.21 diz: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.”.
Ora se Jesus foi tentado em todas as coisas e ainda assim não “conheceu pecado” fica claro, portanto, que tentação não é a mesma coisa que pecado.

No entanto é importante lembrar que cabe a nós repelir a tentação sujeitando-nos a Deus e resistindo ao Diabo, porque assim ele certamente fugirá de nós (Tg. 4.7), e termos a certeza da fidelidade de Deus que jamais permitirá que sejamos tentados além das nossas forças, e nos proverá livramento para que possamos sempre suportar (1Co. 10.13).#helennadouza


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