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quarta-feira, 20 de julho de 2016

***Batalha interior***

Decidir viver na dependência de Cristo causa, em nossa vida cristã, duas experiências. A primeira coisa de que temos consciência é constatar, com clareza, que nossa vivência antes de Cristo era de inimizade com as coisas espirituais. Entretanto, quando assumimos a postura da fé em Cristo, Seu poder divino vai aniquilando os efeitos pessoais do pecado, de nossa separação anterior. Sobre isto, escreveu Paulo: “Se o Espírito está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo, por causa da justiça (de Deus)” (Romanos 8:10).

O capítulo 8 da Carta aos Romanos rejeita a teologia oriental de que, no mundo, existem duas entidades autônomas, que lutam entre si e que precisam de nosso apoio, para conseguir vitória. A visão bíblica é de apenas um só poder supremo. Deus não precisa de nossa ajuda para conseguir Sua vitória final. Pelo contrário, dentro da “dimensão” da eternidade, Deus já subjugou o mal. Nesta nossa evolução histórica, Deus decidiu que cada pessoa que aceite Sua soberania, automaticamente passe a se beneficiar do Seu poder vitorioso e eterno.

Se é que estamos no grupo dos que aceitam o senhorio de Cristo, o natural é nos tornarmos alvo das “astutas ciladas do Maligno”. Todavia, como afirmam a promessa do Cristo e a vivência de nosso discipulado cristão, sistematicamente somos o campo do poder restaurador do Espírito de Cristo, no decorrer de nossa vida terrena. O final vitorioso de toda esta batalha interior é a vinda prometida do “novo céu e da nova Terra”, descrita em Apocalipse 21. Até lá, nossa missão e privilégio é praticar, diariamente, nossa dimensão do Espírito de Cristo em nós, na qual provamos a vitória do Senhor.

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